A perda de um ente querido é uma experiência marcante, e muitas pessoas buscam maneiras únicas de preservar a memória dos falecidos. Uma opção crescente é transformar as cinzas da cremação em diamantes, criando uma joia simbólica e eterna.
Na natureza, os diamantes se formam sob imensas pressões e temperaturas no interior da Terra. Para replicar esse fenômeno, as cinzas humanas, ricas em carbono, passam por um processo químico. Primeiro, as cinzas são aquecidas em fornos até se transformarem em grafite. Esse grafite é então colocado em um ambiente de alta pressão e temperatura, onde se cristaliza, formando um diamante bruto. Depois, o diamante é lapidado para se tornar uma joia preciosa.
Além das cinzas, fios de cabelo também podem ser utilizados para fornecer o carbono necessário, e um pequeno fragmento de diamante é adicionado como "semente" para ajudar na formação da gema.
O valor de um diamante memorial varia de acordo com o tamanho e as características da pedra. No Brasil, empresas especializadas oferecem esse serviço, com preços que podem variar de R$ 1.400 a R$ 40 mil. O processo pode durar de três a seis meses, dependendo da complexidade da peça. Por exemplo, um diamante de 0,25 quilate pode custar em torno de R$ 1.400 e levar cerca de três meses para ser produzido.
Apesar de ser um processo complexo e caro, transformar as cinzas de um ente querido em um diamante é uma forma única de eternizar a memória de quem partiu, criando uma joia de valor emocional imensurável.
O canal Vim te Mostrar já gravou uma reportagem em um laboratório em que as gemas são produzidas, no Paraná. Se inscreva, ative as notificações e confira o vídeo completo abaixo.
Créditos (Imagem de capa): Divulgação