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Ao longo da história, alguns funerais não foram apenas despedidas, mas eventos que mobilizaram milhões de pessoas ao redor do globo. Seja por sua grandeza artística, influência política ou o impacto cultural, essas cerimônias se tornaram marcos que permaneceram na memória coletiva. Confira alguns dos maiores funerais de figuras famosas, cujas partidas tocaram corações em diferentes partes do mundo.

Umm Kulthum: a voz do egito que uniu uma nação

A cantora egípcia Umm Kulthum, conhecida como "A Estrela do Oriente", foi uma das artistas mais influentes do mundo árabe. Sua morte, em 1975, provocou um luto nacional no Egito, com cerca de 4 milhões de pessoas acompanhando seu funeral nas ruas do Cairo. A popularidade de Umm Kulthum ultrapassava as fronteiras da música, tornando-a ícone de várias gerações.

Michael Jackson: o rei do pop e sua despedida global  

Em julho de 2009, o mundo parou para se despedir de Michael Jackson, o Rei do Pop. Seu funeral foi transmitido ao vivo para bilhões de pessoas, com grandes artistas como Lionel Richie e Mariah Carey participando da cerimônia. O evento se tornou um dos mais assistidos da história, com mais de 3,5 bilhões de telespectadores, marcando a despedida de um ícone cultural global.

Elvis Presley: o rei do rock e a última onda de fãs    

Em 1977, a morte de Elvis Presley abalou o mundo da música. Com 80 mil fãs se reunindo em frente à sua casa em Memphis, o funeral do Rei do Rock foi um espetáculo de reverência. Mais de 2 mil arranjos de flores foram enviados à sua residência, e o evento foi transmitido para uma audiência mundial, simbolizando a perda de um dos maiores nomes da história do rock.

Aretha Franklin: seu legado inesquecível

A despedida de Aretha Franklin em 2018 foi um evento de proporções grandiosas, com a cantora sendo velada por dois dias no Museu Charles H. Wright de História Afro-Americana, em Detroit. Durante o velório, nomes como Stevie Wonder e Ariana Grande homenagearam a artista, cujas músicas definiram gerações. A cerimônia também contou com uma maratona musical que durou seis horas, celebrando a "Rainha do Soul".

John Lennon: a morte prematura de um ícone da música

A morte de John Lennon, em 1980, chocou fãs ao redor do mundo. Assassinado em Nova York, seu funeral foi seguido por milhões de fãs, com homenagens realizadas em diversos pontos, incluindo um evento de silêncio no Central Park, que reuniu 225 mil pessoas. A perda de Lennon não foi apenas uma dor para a música, mas para a cultura mundial, criando um legado de paz e protesto.

Bob Marley: o ícone do reggae e sua despedida cheia de significado

Bob Marley, que morreu em 1981, aos 36 anos, após lutar contra um câncer, teve seu funeral em Kingston, na Jamaica. Com uma cerimônia que misturou elementos religiosos da Igreja Ortodoxa Etíope e do Rastafarianismo, a despedida de Marley foi vista como uma celebração da sua vida e legado. Dezenas de milhares de pessoas participaram da cerimônia, um tributo a um dos maiores músicos da história.

  Leandro: a perda prematura de um ícone sertanejo

 Em 1998, a morte de Leandro, da dupla sertaneja Leandro e Leonardo, causou    comoção   no Brasil. Com apenas 36 anos,   o cantor faleceu após uma rápida batalha contra um   câncer raro. Seu funeral foi um evento que reuniu 25 mil pessoas     em São Paulo e mais   250 mil ao longo do cortejo até o seu sepultamento em Goiânia, refletindo o impacto da   sua   música no Brasil.

Elis Regina: a voz imortal do Brasil

A morte de Elis Regina, em 1982, aos 36 anos, foi um choque para a música brasileira. Considerada uma das maiores cantoras do país, sua despedida em São Paulo atraiu 25 mil pessoas. Seu funeral no Teatro Bandeirantes e o cortejo até o Cemitério do Morumbi foram acompanhados por dezenas de milhares de fãs, que reconheceram o talento inigualável de uma das maiores vozes da música brasileira.

Esses funerais não são apenas momentos de tristeza, mas marcos de celebração das vidas e legados de figuras que, com suas músicas e personalidades, tocaram milhões de pessoas ao redor do mundo. Cada despedida, uma última reverência a ícones que continuam a influenciar gerações.