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Visitas guiadas a cemitérios revelam histórias e segredos urbanos

Em cidades como São Paulo e Belo Horizonte, personagens e eventos marcantes intrigam quem passeia pelas necrópoles

Visitas guiadas a cemitérios revelam histórias e segredos urbanos

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Foi-se o tempo em que cemitérios eram sinônimo exclusivo de tristeza e medo. Ao redor de todo o país — do Cemitério São Francisco de Paula, em Curitiba, ao Cemitério Parque Soledade, em Belém —, cada vez mais visitantes se aventuram entre alamedas repletas de túmulos, monumentos e capelas que eternizam o fim da vida.

Em vídeos recentes do canal Vim te Mostrar, o repórter Heberton Lopes, decidido a conhecer e ressignificar espaços necropolitanos, compartilhou curiosidades sobre cemitérios tradicionais de São Paulo e Belo Horizonte.


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Um dos mais emblemáticos da megalópole paulista, o Cemitério da Consolação, situado no bairro de mesmo nome, conta uma coleção de sepultamentos notáveis e obras de arte cemiteriais que fazem do local um ponto de peregrinação e um verdadeiro museu a céu aberto.

Maria Judith de Barros figura entre os mortos mais famosos dali. Conhecida por sua trajetória de dor e milagres, ela tem atraído devotos desde 1938, ano em que a violência do marido e o agravamento de uma doença degenerativa ceifaram sua vida. As placas de agradecimentos — ex-votos — sobre sua sepultura são testemunhos do sucesso como "milagreira" até mesmo entre... vestibulandos!

O passeio noturno é organizado pelo projeto O que te assombra? e encabeçado pelo advogado, compositor e roteirista Thiago de Souza.

Já o Cemitério do Bonfim, fundado antes mesmo da inauguração de Belo Horizonte, promove visitas guiadas desde 2012. Elas são conduzidas pela idealizadora da iniciativa, Marcelina das Graças de Almeida, historiadora e professora da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

Projetado para conferir modernidade à capital e romper com tradições coloniais, o cemitério que já nasceu laico é envolto em mistérios. Um deles é o caso do túmulo de Berthe Adéle, jovem belga cuja morte deu origem ao local. Seu jazigo, simples e protegido por um gradil de ferro, é coberto por um cipreste de origem desconhecida, que fascina os visitantes.

Conheça outras histórias a seguir.

As visitas ao Cemitério do Bonfim são gratuitas e acontecem de fevereiro a novembro, sempre no último domingo de cada mês. O agendamento é liberado 10 dias antes e deve ser feito aqui (vagas limitadas a 40 pessoas).

Veja os temas das próximas visitas no perfil do projeto no Instagram.

Créditos (Imagem de capa): Mariana Cardoso

Thaís Milena - Estagiária do Grupo Balo sob a supervisão de Heberton Lopes

Publicado por:

Thaís Milena - Estagiária do Grupo Balo sob a supervisão de Heberton Lopes

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