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Paciente com bactéria na vagina descobre marido necrófilo: é verdade?

Viralizou nas redes história contada por médica sobre mulher que chegou à clínica com problema ginecológico e descobriu crime do parceiro

Paciente com bactéria na vagina descobre marido necrófilo: é verdade?
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Em julho, um caso chocante viralizou na internet brasileira. A médica Larissa Pereira Faria compartilhou, no TikTok, a história de uma paciente que buscou ajuda para tratar odor e coceira intensos na vagina, e acabou descobrindo que carregava, na região genital, uma bactéria vinda de pessoas mortas.

Segundo Larissa, que usa as redes sociais para falar sobre seu seu dia a dia e contar histórias inusitadas de hospitais, a mulher de 43 anos procurou a unidade médica após passar por vários profissionais e fazer uso de diversos medicamentos, que não resolveram o problema.

A profissional afirma que a coceira na vagina da paciente persistia mesmo com o uso dos remédios, além do forte odor, que foi sentido assim que a mulher chegou à porta do consultório.

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Ao internar a paciente e investigar o caso, a clínica geral concluiu que houve infecção por uma bactéria presente em cadáveres, transmitida pelo próprio marido por meio de relação sexual. De acordo com Larissa, o homem praticou necrofilia no necrotério onde trabalhava.

Mas é verdade? - O Metrópoles tentou entrar em contato com a médica. Embora tenha atendido a reportagem, ela alegou estar ocupada e garantiu que voltaria a conversar mais tarde. No entanto, não ligou e não atendeu mais.

O portal pontuou que a história não é inédita: o site E-farsas, um dos pioneiros da verificação de fatos no Brasil, enumera casos semelhantes em outras partes do mundo, e cita David Enemy. O estudioso do folclore declarou que a narrativa pode ter nascido de um texto escrito pelo professor norueguês Øystein Skundberg.

Em 1998, Skundberg divulgou “O péssimo encontro”, conto em que uma moça, após faz sexo sem proteção com um rapaz, começa a sentir uma enorme coceira na virilha. Ela é diagnosticada com uma doença supostamente transmitida por vermes presentes apenas em cadáveres.

Por fim, o perito criminal Marcelo Rocha Campos publicou um vídeo no TikTok (cuidado: há cenas fortes) explicando que não existe uma bactéria própria de cadáveres, e que a história está entre as maiores lendas urbanas na internet.

Fonte/Créditos: Giovanna Estrela e Junio Silva / Metrópoles

Créditos (Imagem de capa): Peter Dazeley / Getty Images

Thaís Milena - Estagiária do Grupo Balo sob a supervisão de Heberton Lopes

Publicado por:

Thaís Milena - Estagiária do Grupo Balo sob a supervisão de Heberton Lopes

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